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A Família Pipa é uma Sociedade Filantrópica, sem fins lucrativos, fundada em 1º de Setembro de 2008 em Santo Anastácio, São Paulo. Sítio criado em meados de Março de 2011. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ©

segunda-feira, 4 de julho de 2011

FAMÍLIA PIPA

UNIDOS VENCEREMOS, DIVIDIDOS CAIREMOS. Esse é o lema da Família Pipa, fundada no dia 1º de setembro de 2008 por Bruno Lozzi da Costa, aos seus dezesseis anos de idade, em Santo Anastácio. É uma Família (ou Instituição) Misantropa Social (teoria criada por Bruno Lozzi onde se embasa ajudar o próximo de tal forma que todos em sua volta serão beneficiados sem que haja a necessidade de ajudá-lo novamente, pelo menos não no mesmo foco deficitário). O nome ‘Família’ fora dado por ser convidado os melhores amigos de Lozzi; o ‘Pipa’ por observar que é, talvez, um dos poucos brinquedos que não se fecha em uma específica classe social. A Família Pipa, como Família, não tem ligação alguma religiosa ou política “por mais que cada membro exerça atividades extraintitucionais, o que é completamente aceito e incitado para que as tenham. Com isso, temos membros envolvidos no meio político, tanto quanto religioso: o que não tem ligação alguma – diretamente – no funcionamento da Família Pipa, onde, por vez, a Família Pipa é autônoma, ajudando em todos os lugares desde que todos os membros concedam tal ajuda (onde tais ajudas possam ser em determinados projetos político ou religioso). Por fim, ressaltando, a Família Pipa é uma “Instituição” desapegada de todas as formas de convívio coletivo (leia-se: nomenclaturas e ideais alheios). Procuramos ajudar o indivíduo em meio à sociedade, onde, por vezes, a ajuda individual resulta numa ótima melhoria coletiva, ou seja, ajudando um estaremos ajudando todos em sua volta, e ajudando todos teremos ajudado a cada um sem sequer ter tido contato direto com tais pessoas. É a forma mais eficiente que encontrei nesses poucos anos de vida”. salienta Bruno Lozzi.

O primeiro projeto começou com uma arrecadação de alimentos angariados na escola Alice Maciel Sanches. Depois, continuaram arrecadando alimentos e, como não tinham carro, reutilizaram uma saca de arroz e iam de a pé passando de casa em casa solicitando a doação de algum alimento para que repassassem aos necessitados. Junto com os alimentos arrecadavam roupas e calçados, com o passar do tempo começaram a criar peças teatrais e arrecadar livros também. O tempo passou e conseguiram uma sede.
Os projetos se entenderam às creches, onde todo ano levam doces, palhaços, música, brincadeira, membros fantasiados de coelhos. Esse ano, se a Família Pipa não atendessem todas as creches de Santo Anastácio, as crianças não teriam ganhado doces na Páscoa. Atenderam, inclusive, as creches de Ribeirão dos Índios e Piquerobi.
O tempo passou e conseguiram outra sede, foi então que começaram a aceitar qualquer tipo de doação (exceto dinheiro), principalmente de móveis, mesmo os membros começando a pagar mensalidade somente esse ano. Hoje, a Família Pipa continua arrecadando roupas, calçados, alimento, móveis, livros.  Tem um Disk-Denuncia contra maus tratos aos animais e um Disk-Vídeo, contra irregularidades no município. Realizam campeonatos esportivos beneficentes, sendo a pioneira em campeonato de patins em Santo Anastácio e em Presidente Epitácio. Realizam palestras, cursos e também tem seu lado ambiental. “Também temos um lado ambiental, o que não é aquilo de ‘ecologicamente correto’, é claro, porque venhamos e convenhamos, aquele termo não tem nada de correto para mim. Inclusive, dia 19 de junho, realizamos o PROJETO CONSCIÊNCIA MINERAL, onde nós, da Família Pipa, recolhemos mais de 1 tonelada de lixo do Córrego de Santo Anastácio. Percorremos mais ou menos 3 quilômetros. De todo o lixo recolhido, apenas 2% estava nos trechos privados, os 98% estavam em partes públicas onde é mais do que obrigatório a vigilância por parte do poder público de ‘Santo Anastácio’, por mais que o percurso que é público não tenha a distância de 100 metros.” salienta Bruno Lozzi.

Como também parte desse amor, a Família Pipa realiza teatros. Inclusive realizaram no dia 27/06 o PROJETO EDUCANDO A MORAL II na escola Osvaldo Ranazzi onde ilustraram o começo e o fim de um usuário de drogas, lícitas e ilícitas. “Logo no começo, optamos por ser um teatro narrado, que no caso, foi narrado pela consciência de Maurício. O texto se baseia em vários depoimentos de usuários (no total de 53), alguns desses são amigos e colegas nossos que infelizmente entraram nesse mundo, outros de 'desconhecidos.' A seqüência: bebida e cigarro foram unânimes no início das drogas de TODOS os viciados que recolhemos relatos, e acho isso muito sarcástico: ora, o pessoal começa a se viciar em coisas que são permitidas as vendas, e nem adianta vir me falar que começam por ser fácil o acesso (por ser lícito), a facilidade de ‘um menor’ comprar uma garrafa de uísque é inferior do que comprar uma pedra de crack. O governo de São Paulo criou a lei anti-fumo, mas, se estivesse realmente preocupado com a saúde da população, proibiria a industrialização do tabaco. O teatro também me fez ver que a propaganda Anti-Drogas do Brasil não poderia ser pior. Nossa, onde já se viu falar que drogas são ruins? Claro que não. As drogas são ruins por serem boas. O ser humano tenta dia após dia encontrar tranquilidade, conforto, prazer, bem estar, além de ser demasiadamente curioso. A dificuldade em sair das drogas é exatamente por isso. Os efeitos devastadores são inferiores aos prazeres momentâneos. Mas, como vimos no teatro, a presença dos pais é fundamental para que o filho não entre nesse mundo horrível. Muitas das crianças querem ser o espelho do pai, da mãe. Repreender o filho não é a única solução, saiba dar liberdade, saiba confiar, demonstre respeito e amor,  converse que o efeito das drogas são sim bons, mas que as consequência desses bons efeitos não valem pela enorme desgraça que ela traz para o viciado e para a família do usuário. Talvez assim, sem mentiras e ilusões, seus filhos não causarão desgosto, nem para vocês nem para eles mesmos. Não são os jovens que estão perdidos, isso eu afirmo”. Complementou, Bruno Lozzi.

Já no dia 03 de julho, realizaram o CORTIÇO DA PIPA, na Escola da Família de Santo Anastácio, a convite de Denise Inoue. Foram 8 peças teatrais, tais quais: Menestrel - William Shakespeare/Veronica Shoffstall (Interpretado por Bruno Lozzi); Melôs Musicais (por Fábio Lima e Murilo Hernandes); O Cemitério (com elenco de Stal Quintana, Stellla Quintana, Rhiana, Viviane Ruani, Fábio Lima, Murilo Hernandes, Bruno Lozzi, Nayara Rogério, Kauan Sanches e Nilson Oliveira; Festival de Piadas I (Bruno Lozzi e Fábio Lima); Telefone (com o elenco de Satal Quintana, Viviane Ruani, Nilson Oliveira, Murilo Hernandes, Rhiana e Stella); Apresentação Musical de Piratas do Caribe (no violão Murilo Hernandes, flauta doce Bruno Lozzi e bongô Fábio Lima); Festival de Piadas II (Fábio Lima e Murilo Hernandes) e a Pensão da Dona Chica (Murilo Hernandes, Fábio Lima e Bruno Lozzi). O cortiço foi maravilhoso, contando com um público na faixa de 50 pessoas e duração total de 2 horas. No final teve chá, bolo e biscoitos dado para todos pelo pessoal da Escola da Família.

A Família Pipa aproveita esse espaço para convidar Entidades para o 1º FORUM Estadual da Família Pipa, que acontecerá em Santo Anastácio, em setembro. Caso queira entrar em contato, a Família Pipa conta com um blog  (em construção) criado esse ano (familiapipafolhasemanal.blogspot.com), twitter (@FamiliaPipa), MSN (familia_pipa@hotmail.com), Orkut (FAMÍLIA PIPA), Canal do YouTube (familiapipa) e telefones (18-8152-7748 e 9121-2853). A Família Pipa hoje conta com membros em Ribeirão dos Índios, Presidente Bernardes, Presidente Prudente, Presidente Epitácio, Mirante do Paranapanema, Assis, Marília, Novo Hamburgo/Rio Grande do Sul e Palmas/Tocantins. Conta com equipes de: arrecadação, separação, distribuição, departamento de segurança interna, departamento de esportes, departamento de cultura, impressões, departamento artístico, defesa animal, telemarketing e departamento de multimídia.

Não me admiraria muito as pessoas não saberem sobre nós, isso é uma vertente da misantropia social”, afirma Bruno Lozzi.

Lozzi não deixa de esquecer o quão difícil foi o começo, talvez pelo proposital crescimento do individualismo ou pela descrença sobre os jovens, e encerra a entrevista dizendo:

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