TEATRO (Casari): Drogas: O que mata?
Drogas são boas, as consequências é que não. A verdade não dita e o que de fato mata. Um teatro sem demagogia e hipocrisia!
No dia 25 de Maio a Família Pipa foi até a escola Casari, em Piquerobi, realizar um teatro a respeito das drogas, tratando de todas as drogas ilícitas mais populares: Maconha, ecstasy, cocaína e crack. Entretanto, foi indiscutível e unânime uma passagem que inclusive foi a primeira parte do teatro, contracenarem sobre o álcool e o cigarro, mostrando um pai que não demonstra afeto ao filho sem o ensinar sobre as coisas o levando à curiosidade ao encontro da perdição. O teatro contou com um público de mais ou menos 200 pessoas.
"Tal teatro já havia sido apresentado em Santo Anastácio e Ribeirão dos Índios, agora partimos para Piquerobi e já fomos chamados para apresentá-lo em mais outra cidade da região. Nesse teatro, na escola Casari, contamos com um ótimo complemento vindo dum kit: A verdade sobre as Drogas. Factos que precisa de saber - Acções que pode tomar da Fundação Para um Mundo Sem Drogas: drugfreeworld.org. Este material veio do EUA diretamente para as mãos do amigo Estevam Rapchan que prontamente, por confiança, nos repassou" (enfatiza os membros da Família Pipa).
O teatro manteve a mesma formação, sendo narrado e contracenado pelos demais participantes sem falas individuais. A narração feita pelo membro Murilo Hernandes prende-se ao fato Dela ser a consciência de Maurício, aqui contracenado pelo membro Bruno Lozzi, o filho, que acaba, por descuido do pai José da Silva, apresentado pelo membro Jairo Rodrigues, não tê-lo dado, tão somente, carinho.
"Torna-se muito importante a discussão acerca das drogas, ainda mais nesse momento que anda em projeto federal uma possível liberação das drogas: Pode consumir legalmente certos tipos de drogas e guardá-las ou transitar com elas num montante que sirva para o consumo de cinco dias, mas não pode-se vender. Entretanto, quem consome precisa comprar e talvez este pequeno fato tenha passado despercebido aos olhos dos incompetentes legisladores. Se "hoje" no Brasil tantos já são presos por tráfico, imagine caso haja a tal liberação (e sim, o termo é este mesmo: "liberação"!)? Esqueceram-se que, do consumo de drogas, acarretam outros crimes: O maior comércio de drogas, pois, se poderemos nos locomover com uma quantia para consumo de tantos dias poderá ser alegado que é para consumo, quando, na verdade, é para o tráfico! E é óbvio que o consumo aumentará e, consequentemente, o comércio: Traficante não traficaria se não houvesse quem comprasse!... Sem contar o aumento de homicídios, latrocínio, roubos e, não podemos nos esquecer, os assaltos a bancos e sequestros, levando-se em consideração que muitos deles são feitos para reverter a quantia em financiamento de drogas e armamento. Esqueceram-se também daquele princípio jurídico: A lei pode retroagir em favor do réu. Todos os criminosos presos com uma razoável quantia poderão, com certeza, serem liberados: Os juízes ficarão com as mãos atadas! Se não houver sequer uma taxação do limite que pode-se carregar, qualquer um poderá alegar que quinhentos gramas de maconha é para o consumo dentre os cinco dias. É fato, claro, percebível, que o caminho não é lutar para que as leis mudem, pois elas, há tempos, já não saneiam, se é que um dia sanearam, a vontade do povo nesta nossa fajuta democracia brasileira: A luta deve ser na educação do que nos foi apresentado como correto quanto pequenos. É importantíssimo compartilharmos tudo de bom que nos ensinaram para que o ciclo continue, sem nos importar no que nos dizem que é o novo correto, pois o que é bom, naturalmente, sofre modificações pela própria adequação do contemporâneo em benefício coletivo: Sem opressão! O que é correto permanece, pois não é ético, tampouco moral, mas inconsciente na medida em que sentimos e nos explicam coerentemente. O Direitos Humanos não está tão humano assim. As leis brasileiras não estão adequadas às culturas brasileiras. Na Espanha muitos ainda dormem de janelas abertas. No Japão não se pega frutos que caíram das árvores do vizinho. Na Noruega quem chega primeiro numa cafeteria, por exemplo, para o mais longe possível para àqueles que chegarem atrasados poderem parar mais próximo da entrada. Em Amsterdam compra-se drogas em pontos específicos na rua. Em tais países o índice de crime é baixíssimo. O problema não é em si a liberação das drogas, mas a liberação das drogas no Brasil. Por aqui há quem bebe duas garrafinhas de cerveja e já as quebra na rua. Imagine... Não lute contra o governo, lute para educar da sua forma seu filho e seus alunos. Hoje em dia é necessário quebrar as regras uma vez que elas estão sendo criadas para proteger o que deveriam extinguir pela própria criação." (complementaram).
O teatro, além de interagir com os alunos contendo a participação de alunos da escola na própria peça, contou também com o membro Tavico Robson que representou a Morte de Maurício; Mary Ayala responsável pelo Bar que, mesmo sabendo que Maurício não era maior de idade vendeu várias vezes bebida alcoólica para ele; Nilson de Oliveira Alcantara que representou a figura do Traficante, além, também, dos demais membros que acima mencionados: Maurício, José da Silva e A Consciência.
O teatro foi inteiramente gratuito, tendo somente a escola arcado com o combustível para os integrantes se locomoverem: Nada a mais, tudo na certa medida. O teatro baseou-se, primeiramente, no convívio errado do pai com o filho, onde não havia harmonia. José da Silva demonstrava seus vícios com álcool e cigarro a Maurício. A mesma coisa acontecerá quando crianças verem adultos fumando maconha ou usando cocaína: A curiosidade é impregnável!
O teatro, além de interagir com os alunos contendo a participação de alunos da escola na própria peça, contou também com o membro Tavico Robson que representou a Morte de Maurício; Mary Ayala responsável pelo Bar que, mesmo sabendo que Maurício não era maior de idade vendeu várias vezes bebida alcoólica para ele; Nilson de Oliveira Alcantara que representou a figura do Traficante, além, também, dos demais membros que acima mencionados: Maurício, José da Silva e A Consciência.
O teatro foi inteiramente gratuito, tendo somente a escola arcado com o combustível para os integrantes se locomoverem: Nada a mais, tudo na certa medida. O teatro baseou-se, primeiramente, no convívio errado do pai com o filho, onde não havia harmonia. José da Silva demonstrava seus vícios com álcool e cigarro a Maurício. A mesma coisa acontecerá quando crianças verem adultos fumando maconha ou usando cocaína: A curiosidade é impregnável!
Maurício experimenta álcool e cigarro. Antes já ia em baladas, mas desta vez pediu bebida. Não poderia, legalmente ter comprado, mas a garçonete o vendeu mesmo assim... Aos poucos Maurício se solta. No decorrer dos dias, Maurício acaba conhecendo um traficante, que o apresenta ecstasy.
Aos poucos e por ser mais caro, Maurício acaba querendo algo com efeito semelhante e mais barato, é aí que experimenta cocaína. Passado uns dias, de ressaca, Maurício vai para a escola e acaba encontrando o mesmo traficante, na estrada. Maurício teve sua primeira experiência com maconha.
Confessamos que ele, de fato, não sabia que era maconha, achava ser cigarro: Seu pai nunca o ensinou sobre essas coisas... Maurício inclusive deixa de ir pra aula aquele dia. Outro final de semana, outra balada, e mais cocaína. Maurício, muito louco, chega em casa e seu pai o flagra.
Julga Maurício pelo cheio de álcool e pela trouxa de droga que estava no bolso e, sem pensar que a culpa poderia ser de si mesmo ou cai na real e conversa com seu filho, pelo menos no dia seguinte, manda-o embora! Maurício estava na rua, sem amigos, sem ninguém! O traficante o encontra e, a cara que antes era amigável, encontra-se agora rude e nervosa.
O traficante o cobra as dívidas, mas Maurício pergunta se não era de graça... O traficante então o "obriga" a furtar. Maurício furta um toca CD de um carro; quase foi pego, mas, como ainda está aparentemente sociável não chamou atenção da polícia. Entrega então para o traficante onde o mesmo acaba dando uma pedra de crack. Maurício teve sua primeira experiência com crack.
Poucos dias depois estava moribundo, maltrapilho, subnutrido, fedido, sujo, com machucados. É então onde a Morte chega para levá-lo embora... Arrasta-o até o escuro e lá discutem. Maurício se arrepende e quer o pai, mas a morte retruca dizendo que ele teve escolhas, que já era muito tarde, que não dava para voltar atrás: O que fez estava feito! Maurício então morre, e a peça se encerra.
No fechamento, Murilo Hernandes faz uma ótima menção ao perguntar para os alunos e professores: Drogas são ruins? Todos disseram que sim. Entretanto, Murilo afirma: Não! As drogas não são ruins, as drogas são boas... Muito boas! Por alguns segundos a platéia ficou perplexa, impressionada, confusa. Mas, ele fundamenta sua afirmação com brilhantismo: As drogas são boas sim, mas as CONSEQUÊNCIAS é que são devastadoras, ruins, prejudiciais.
Aos poucos e por ser mais caro, Maurício acaba querendo algo com efeito semelhante e mais barato, é aí que experimenta cocaína. Passado uns dias, de ressaca, Maurício vai para a escola e acaba encontrando o mesmo traficante, na estrada. Maurício teve sua primeira experiência com maconha.
Confessamos que ele, de fato, não sabia que era maconha, achava ser cigarro: Seu pai nunca o ensinou sobre essas coisas... Maurício inclusive deixa de ir pra aula aquele dia. Outro final de semana, outra balada, e mais cocaína. Maurício, muito louco, chega em casa e seu pai o flagra.
Julga Maurício pelo cheio de álcool e pela trouxa de droga que estava no bolso e, sem pensar que a culpa poderia ser de si mesmo ou cai na real e conversa com seu filho, pelo menos no dia seguinte, manda-o embora! Maurício estava na rua, sem amigos, sem ninguém! O traficante o encontra e, a cara que antes era amigável, encontra-se agora rude e nervosa.
O traficante o cobra as dívidas, mas Maurício pergunta se não era de graça... O traficante então o "obriga" a furtar. Maurício furta um toca CD de um carro; quase foi pego, mas, como ainda está aparentemente sociável não chamou atenção da polícia. Entrega então para o traficante onde o mesmo acaba dando uma pedra de crack. Maurício teve sua primeira experiência com crack.
Poucos dias depois estava moribundo, maltrapilho, subnutrido, fedido, sujo, com machucados. É então onde a Morte chega para levá-lo embora... Arrasta-o até o escuro e lá discutem. Maurício se arrepende e quer o pai, mas a morte retruca dizendo que ele teve escolhas, que já era muito tarde, que não dava para voltar atrás: O que fez estava feito! Maurício então morre, e a peça se encerra.
No fechamento, Murilo Hernandes faz uma ótima menção ao perguntar para os alunos e professores: Drogas são ruins? Todos disseram que sim. Entretanto, Murilo afirma: Não! As drogas não são ruins, as drogas são boas... Muito boas! Por alguns segundos a platéia ficou perplexa, impressionada, confusa. Mas, ele fundamenta sua afirmação com brilhantismo: As drogas são boas sim, mas as CONSEQUÊNCIAS é que são devastadoras, ruins, prejudiciais.
No Brasil temos a cultura de falar que as drogas são ruins, mas claro que não. Um laboratório não criaria uma droga para ser ruim, mas, claro, para ser prazerosa, boa, viciante! Bruno Lozzi também faz uma boa passagem ao dizer sobre a conversa de pais com filhos. Os pais tem costume de falar: "Filho, não use drogas, elas são ruins". Ora, imagine só, um pai dizendo isso e, por algum motivo, o filho experimenta. A sensação do uso será muito boa e a credibilidade do pai escoará por água. Agora, caso o pai diga que drogas são boas, mas as consequências que são horríveis, aí sim, o filho, mesmo experimentando, além de confiar muito mais nos pais, ficará com receio de realmente ser tudo verdade e terá grandes chances de não voltar a usar.
Para fechar, Lozzi pergunta: Quais drogas é que matam? Nenhuma! Sim, nenhuma droga mata! Os políticos vivem batendo encima dizendo que o problema do Brasil é o crack ou, outros mais inteligentes, dizem que o problema é o álcool. Não! O problema do Brasil não é a maconha, não é o ecstasy, nem a cocaína, nem o crack e muito menos o cigarro, o problema do Brasil é a EDUCAÇÃO. O que matou Maurício foi a FALTA DE EDUCAÇÃO do pai. É a falta de educação, é a ignorância que mata!
"Houveram alguns erros, como um problema no computador que atrasou um pouco os efeitos sonoros do final e o maior percentual de improvisos do que havíamos ensaiado. Contudo, esses erros foram ótimos! O humor é necessário, pois, todos nós aqui, já fomos jovens e ninguém por aqui gostava daquela seriedade e o blá blá blá de sempre que drogas são isso ou aquilo. Aqui ninguém é cientista e não nos importamos do que são feitas. O que precisamos é de educação, simples, pedagógica, popular. Nosso teatro foi criado baseado em depoimentos de amigos, além da complementação do material do amigo Estevam Rapchan. A sequência, da falta de educação e amor do pai ao acarretamento das demais consequências não foi invenção, mas relatos de quem, de fato, passou por isso! Muito obrigado à todos da escola: Alunos maravilhosos, Direção e funcionários competentíssimos, professores dos melhores e a nossa amiga Lana Roncolato de Ambrósio que nos convidou para apresentarmos a peça teatral. Muitíssimo obrigado à todos. Um beijo enorme" (agradeceram todos os membros da Família Pipa presentes no espetáculo).
"UNIDOS VENCEREMOS, DIVIDIDOS CAIREMOS!"
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